Estudar sem estar com o professor o tempo todo junto, no mesmo lugar e na mesma hora, virou sinônimo de inclusão social no Brasil. Os números da Associação Brasileira de Ensino à Distância dão uma ideia de quanto esta atividade de aprendizagem- ensino cresce a cada dia.
Em 2002, pouco mais de cinco mil alunos haviam experimentado o método. 6 anos depois, já eram mais de 700 mil. Quem se dedica, tem mesmo conseguido um lugar no mercado.
Oseni Mendes é aluna do curso de pedagogia. Ela está no quinto semestre. Falta pouco para receber um diploma superior. Só que não tem que ir a faculdade todos os dias. Ela estuda no polo de Educação à Distância do Cederj em Nova Friburgo.
Não ter que frequentar uma sala de aula não significa vida fácil. A rotina da Oseni é bem puxada. Pelo menos três vezes por semana ela passa pela tutoria, onde pode tirar dúvidas, fora o que tem que estudar em casa e até no horário de almoço.
A rotina se repete para muitos dos 600 alunos do polo em Nova Friburgo. A diretora da unidade, Rosali Zavoli, garante que dá resultado.
Somente em uma escola municipal de Nova Friburgo trabalham quatro professores formados pelo Cederj. A professora Márcia Martins é uma delas. Mas, alerta: não ter horário fixo não é o mesmo que falta de tempo.
Adriana da Rocha, diretora da escola, também se graduou em pedagogia na educação a distância. Depois de 20 anos trabalhando na área ela decidiu que precisava aprender mais.
Para Dilene Arrais, que dá aulas para o primeiro ano, um aluno que opta pelo ensino semi-presencial aprende mais do que as disciplinas da graduação, "aprende a aprender".
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